sábado, 27 de novembro de 2010

REFERENCIAL CRISTÃO

REFERENCIAL CRISTÃO



Fp.3.17

Meus irmãos, continuem a ser meus imitadores. E olhem com atenção também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês.



Esse é um tema extremamente importante para nós, pois ele trata de uma questão importante para a nossa vida cristã, pois o referencial que nós temos vai determinar o tipo de pessoa que nós seremos.

Paulo trata exatamente desta questão, pois nós temos que seguir algum padrão e Paulo neste texto se propõe a ser este padrão para que os outros possam seguir para que se assemelhem a Cristo nosso padrão último de referencial.

No presente século as pessoas estão em busca de referenciais para poder pautar as suas vidas de modo que possam se assemelhar ao referencial escolhido para dar forma a suas existências vazias.

Veja que esses referenciais não são absolutos, pois mudam ao sabor da moda hora o referencial é um ator, jogador de futebol, homem público etc..., mas não há um referencial absoluto de modo que todos possam seguir aquele padrão de vida. Isso é perigoso, pois se não temos um padrão último a seguir ficamos moldando as nossas vidas e personalidades em vários referenciais o que nos tornará confusos em nós mesmos e teremos uma sociedade como temos visto uma sociedade não de semelhantes, mas de dessemelhantes em que não há comunhão de vivencia, mas apenas conveniências egoístas de cada membro dessa sociedade em que vivemos.

Essa falta de referencial gera outra situação perigosa, pois à medida que não temos esse referencial absoluto ficamos a mercê de possíveis candidatos a ocupar esse posto, o que é um problema, pois os candidatos que tentam ocupar esse posto são vazios, ou seja, eles mesmos não têm um paradigma para se estabelecerem como referencial absoluto para toda a sociedade.

Se esse referencial é vazio como servirá para tal propósito, pois todo referencial quando estabelecido é para ser seguido pelos outros, se esse referencial é vazio de conteúdo o que vai ser seguido é exatamente essa falta de conteúdo o que torna a nossa sociedade o que ela é, sem forma e vazia, e que espera um espírito de referencial absoluto pairar sobre ela e do caos criar ordem e organização.

Seria um alivio se essa situação ocorre só na sociedade secular, mas infelizmente essa situação ocorre dentro da Igreja Protestante, e aqui eu me refiro a todos os movimentos ditos Protestantes, há uma carência de referenciais absolutos para seguir, pois cada ramo do mundo protestante levanta o seu referencial a ser seguido e aqui nós temos um problema, pois diz o Texto Sagrado que nós somos o Corpo de Cristo e o Corpo de Cristo não está fragmentado como nós vemos, pois cada referencial diz que está certo dentro da sua linha de interpretação do Texto Sagrado e sendo assim ele passa a ser o referencial absoluto para aquele ramo do movimento protestante.

Com isso o Corpo não é Corpo de Cristo, mas é um corpo constituído de partes fragmentarias, se é que isso é possível, veja a confusão que isso gera, pois cada um seguirá o seu referencial estabelecido, isso gera um problema sério de coesão dentro do Corpo de Cristo, pois não falaremos a mesma língua, não pensaremos do mesmo jeito, não creremos do mesmo jeito, não interpretaremos o Texto Sagrado do mesmo jeito, e se isso for possível não iremos para o mesmo Céu, pois cada um de nós tem um Céu diferente um do outro. Veja que a Igreja de hoje está na verdade sem forma e vazia e está estabelecido um caos entre nós e estamos há espera do espírito de referencial absoluto para criar ordem e organização entre nós.

Bom de tudo que foi dito até aqui podemos nos perguntar: quem é então o referencial para a Igreja Brasileira?

Paulo nos dá à resposta a essa pergunta veja:

Meus irmãos, continuem a ser meus imitadores. E olhem com atenção também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês.

A primeira impressão é que Paulo se coloca como esse referencial absoluto a ser seguido, mas se lermos não só este Texto, mas outros nós veremos que Paulo nos mostra que nosso referencial absoluto é Jesus Cristo, pois ele não está nessa dimensão de imperfeição, mas ele é Perfeito e para ser absoluto tem que ter esse predicado de ser perfeito.

Veja que o Paulo diz em 1°Co.11.1; 4.17; Ef.5.1; 1°Ts.1.6-7:

Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.

Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada igreja.

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;

E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo, de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.

Estes textos deixam claro que o padrão último de referencial de Paulo era Cristo, era em Cristo que Paulo se conformava ou tomava a forma de Cristo para seguir a Cristo.

Portanto para nos tornarmos uma Igreja com relevância no presente século temos que ter o Padrão Último Jesus Cristo como nosso referencial absoluto da nossa fé e regra de prática da nossa vida.

É o que Cristo espera de nós Igreja Viva que está a espera de seu iminente retorno.



Amém.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

UM ANO BOM

Um ano bom


Is.6.1,8
O que precisamos para ter um ano bom?

Isaias em sua experiência exemplifica para nós o que é preciso para termos um ano bom, precisamos só de duas coisas: 1. ver (v.1), 2. ouvir (v.8).

O que isso significa para nós
I – VI DEUS, v.1

O que significa esta fala de Isaias?

A visão que Isaias teve mexeu com sua visão da realidade.

A realidade que ele via era:

1. Trono vazio;

2. Futuro incerto para Israel;

3. instabilidade política e religiosa.

Por isso que Deus se revela no seu trono dizendo a ele que o trono não está vazio e o futuro há certeza e estabilidade.

A visão que Isaias tinha agora era que Deus estava no trono e que o seu futuro e do povo estava garantido em Deus.

Ex. de pessoas que tiveram sua realidade mudada após ver Deus: Paulo – de perseguidor – para um evangelista ardente; Estevão – sofrimento – para gozo reconfortante (por isso que pede que Deus os perdoe); Jacó – medo e incerteza – coragem e certeza.

Aquela visão causou-lhe terror e medo, vemos isso no verso 5, onde ele diz: Ai de mim, na realidade Isaias fala isso gritando exemplificando, o seu desespero por ver a Deus e ver-se ao mesmo tempo ante a Santidade Divina.

Parece que para Isaias a sua situação não tinha mais jeito. É neste momento que Deus intervém e mostra que há solução, e é ouvir Deus.
II – Ouvi a voz do Senhor, v.3, 8.

o que ele ouviu, isso mexeu com o seu interior, pois muda a sua realidade interna.

Ouvir significa entendimento e compreensão.

A resposta de Isaias exemplifica que ele entendeu e compreendeu que Deus o queria no ministério profético, essa compreensão deu a Isaias:

1. Vigor para profetizar;

2. Coragem para profetizar;

3. Certeza da mão Divina sobre ele.

No verso 1 e 5 vemos um homem apático sem esperança mas quando ele vê e ouve essa situação é mudada, para um homem que:

1. Compreendeu a necessidade de seu ministério em um tempo de crise;

2. Compreendeu que seu ministério faria a diferença no meu do povo;

3. Compreendeu que após essa experiência com Deus nunca mais seria o mesmo, pois algo novo foi introduzido em sua alma.









segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Vida Encarada como um Fluxo e Refluxo que nos Alcança

A Vida Encarada como um Fluxo e Refluxo que nos Alcança
Ec.11.1


Deixa ir (para) teu pão sobre a superfície das águas porque da abundância das águas ele encontrará.

I – Definir sobre o que o texto está falando.
O texto em questão é uma reflexão filosófica sobre a vida em toda a sua existencialidade, onde o Pregador após viver uma vida sem Deus viu o perigo que isso representava Ec.12.8 um vazio, ou seja, viver a vida como se Deus não existisse e não agisse na história do homem.
O texto que iremos analisar fala de vida, vivida a partir do outro e com o outro, pois nossa personalidade é construída a partir das relações que eu estabeleço, portanto para vivermos de forma plena é preciso estabelecer relações verdadeiras.
Quais são as verdades que encontramos no texto que nos dá base para encararmos a nossas vidas como um fluxo e refluxo que nos alcança?
1. A preposição para que indica direção dá idéia de que temos que viver em direção a vida, vida aqui é vida se tiver o outro como ser real para mim, Jo.5.1-6; Lc.19.1-10. Porque nem sempre o outro é real para mim, Mt.20.30-31, quando não me vejo nele ele não é real, ele é simplesmente uma coisa, Gl.2.11-14.
2. A vida é composta de relações reais e verdadeiras e não se podem construir relações de forma fragmentária, ou seja, minhas relações serão construídas a partir da seletividade, Lc.10.25-37 (existem duas realidades neste texto o caminho e a estrada, aqueles que andam na estrada são seletivos em suas relações, os que andam no caminho buscam o próximo que se encontra em qualquer lugar), onde eu determino quem será o meu próximo, Ec.11.2;
3. O texto diz que o pão deve ser lançado na superfície das águas, isso fala de continuidade e possibilidades, o que o texto quer dizer é que: em se tratando de relações nós temos que na continuidade e possibilidades da vida eu não posso me fechar em mim mesmo achando que eu mesmo me basto para mim mesmo, Jô.8.4-5, eu tenho que viver a vida em toda a sua continuidade e aproveitar cada possibilidade para construir e afirmar as minhas relações, Jo.8 (aqui houve uma ilegalidade por parte dos escribas e fariseu, pois, a lei determinava que ambos deveriam ser apedrejados, só trouxeram a mulher) , Ec.11.3-6.
4. Porque não lançar o pão no fundo das águas? É bem verdade que profundida fala de substancialidade, ou seja, de firmeza, neste caso aqui essa idéia não vale, pelas seguintes razões: - aquilo que é profundo fala de – obscuridade – densidade – obstáculos difíceis de serem transpassada - depressões perigosas – vida hostil a qualquer tipo de aproximação – ambiente onde ocorrem misturas quase que indissolúvel, Lc.22.1-6,47, diante disso fazendo uma analise para a construção de relações esse tipo de ambiente não é salutar para a construção de relações com o outro, porque no fim de tudo o que sobra é as construções que eu durante a minha vida eu busquei, vr.6-8;
5. A vida é de fato um fluxo e refluxo o vr.9 diz que temos que viver a vida, mas vive-la de forma responsável onde eu leve a sério todas as coisas esse é o fluxo da vida, Lc.12.15, porque se assim eu não fizer a lei da semeadura virá, esse é o refluxo da vida trazendo para mim tudo aquilo que eu lancei ao longo da minha existência e durante ela, Lc.12.16-21;
6. Vomita a irritação (estado) da tua alma e faze passar a perversidade do teu corpo porque a juventude e a plenitude (adolescência) da mocidade é vazio.
O texto afirma um estado devastador onde não se pode criar vínculos enquanto não nos libertarmos deste tipo de sentimento, pode-se até criar relações mas elas não serão verdadeiras será construído com a falsidade.
Quando encaramos a vida assim o resultado final é:
1. Que a nossa vida ganha mais significado, Ec.4.9;
2. Que em nossa vida encontraremos um porto seguro, E.4.10;
3. Que em nossa vida teremos a rica oportunidade de partilhar vida, Ec.4.11;
4. Que em nossa vida encontraremos companheiros para enfrentar as guerras da vida, Ec.4.12.
Diante de toda essa realidade que vimos no texto, resta-nos fazer a seguinte pergunta: Isso nos prepara para que? Nos prepara para estarmos de fato diante da mesa do Senhor com a seguinte visão: ler textos, Jo.13.1-20, 31-35:
1. Perdão relacional, v.1;
2. Fé relacional, v.31-32;
3. Humildade relacional, v.12-16;
4. Coragem relacional, v.17-20;
5. Unidade relacional,v.17-20.

A LUA ÀS VEZES TEM O FORMATO DE VÍRGULA PARA MOSTRAR QUE NEM NO INFINITO A AMIZADE E O CARINHO TEM UM PONTO FINAL.
QUE A NOSSA AMIZADE SEJA SEMPRE
UMA VÍRGULA...
SEM PONTO FINAL

sábado, 9 de outubro de 2010

ASSASSINATO SUBJETIVO

ASSASSINATO SUBJETIVO


EX. 20.13

Não matarás.

Caro leitor você que lê esse artigo quantos pessoas você já matou ao longo da sua vida.

Bom a resposta que você está dando enquanto lê é nenhuma.

Você tem certeza disso?

Mas para sua tristeza caro leitor a sua resposta está errada, pois ao longo da sua vida você já matou muitas pessoas, se não matou ainda, se não tomar cuidado irá matar com certeza.

E essa afirmativa que faço que você é um assassino eu vou provar a você ao longo deste artigo, pois estamos acostumados a ler a Bíblia de forma objetiva, ou seja, na letra do texto, explico, no texto em questão só ocorre um assassinato se tiver um corpo morto, caso contrário não há assassinato é assim que lemos a Bíblia.

Mas essa idéia ela está equivocada, pelos em relação a nós que professamos nossa crença na Palavra de Deus, e essa é a proposta deste artigo mostrar que às vezes matamos as pessoas e não nos damos conta disso, pois diante de nós não tem nenhum cadáver que me faça ser um assassino.

Essa acusação que faço a você leitor é pesada, até eu me assustei quando descobri que já matei alguém, mas é a pura verdade, espero que após a leitura deste artigo você não incorra mais neste ato e possa ressuscitar algumas pessoas que você matou e trazê-las de novo ao seu convívio.

O significado da palavra matar é: causar a morte de outrem, é investir para causar a cessação da vida de outrem.

Bom vamos ver se você já matou ou não alguém, caro leitor.

O mesmo texto trata do adultério vr.14 e em Lv.20.10 quem adulterava deveriam morrer, mas só se fossem pego no ato do adultério, ou seja, só era considerado adultério se fosse pego no ato ou provado, era isso que caracterizava um adultério.

Mas Cristo aprofundou essa questão do pecado, vejamos o que ele diz sobre essa questão:



Jo.8

1 Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras.

2 E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.

3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério.

4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando,

5 e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

6 Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.

9 Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio.

10 E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.

Veja que eles estão cumprindo parte do que Moisés disse, pois em Dt.22.22 diz:

Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.

Veja a ordem era para que os dois fossem mortos apedrejados, mas eles trouxeram só a mulher, para apanhar Jesus em duplo erro, mas voltemos a nossa questão, veja o que Jesus diz agora sobre o adultério:

Mt.5

27 Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.”

28 Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração.

Veja que para Jesus o adultério é considerado pecado não no ato em si, mas quando ele já é alimentado dentro da alma do indivíduo ai já ocorreu o adultério, não é preciso acontecer de forma objetiva e concreta.

Quando alguém lhe acusa de adultério a sua resposta é imediata nunca trai a minha mulher em momento algum, mas será que você nunca alimentou uma atração por outra pessoa de forma intensa nutrindo por ela um desejo intenso de ter um relacionamento íntimo com ela. Se isso já ocorreu então você adulterou.

Portanto Cristo está apontando para o pecado não como algo que só se torna pecado a partir do ato ou da concreticidade, mas algo que nasce na alma humana que quando dado vazão se concretiza como ato, ou seja, a realização de algo que já ocorreu na alma humana, veja o que diz Jesus a esse respeito:

Mt.15.

17 Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?

18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.

19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.

20 São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.

Diante do que expomos acima podemos concluir que para nos tornarmos assassinos necessariamente não precisa que haja um corpo morto diante de nós, mas matamos as pessoas dentro de nós, veja o que diz Jesus sobre isso:

Mt.5

21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.

22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.

Esse tipo de assassinato são os sentimentos negativos que nutrimos em relação às pessoas que faz com que nós sepultemos aqueles que nos aborrecem sem ao menos procurarmos darmos o perdão e a restauração da relação com as pessoas, simplesmente eliminamos as pessoas de nossas vidas.

Neste caso não há um corpo morto diante de nós, mas dentro de nossa alma há um corpo subjetivo que nós matamos e sepultamos dentro de nós.

Portanto quantos de nós durante ao longo de nossas vidas matamos várias pessoas dentro de nós por não querermos nos relacionarmos com aqueles que nós rotulamos como não dignos da nossa amizade e fraternidade em Cristo.

Quantos de nós nutrimos ao longo de nossas vidas os seguintes sentimentos dentro de nós que nos fez matar as pessoas, procurando eliminarmos esse mal de nossas vidas.

Quem nunca sentiu e nutriu:

1. Inveja;

2. Ódio;

3. Indiferença;

4. Nojo;

5. Rancor;

6. Desejo de matar o nosso ofensor literalmente;

7. Desejo ardente de ver as pessoas em ruína;

8. Satisfação pela desgraça do outro;

Esses são alguns desses sentimentos que nos leva a matarmos as pessoas de forma subjetiva, porque aqui pensamos nós não sofreremos o rigor da lei, pois não existe corpo, então não existe assassinato, mas isso não se aplica a nós que conhecemos a Palavra de Deus que está nos esclarecendo que matamos de forma subjetiva, ou seja, dentro de nós e isso nos faz sermos considerados diante de Deus como assassinos e sofreremos o rigor da Lei de Deus.

Quando nós assassinamos as pessoas nós não temos condição de orarmos a oração que Jesus nos ensinou, Pai nosso que estás nos céus..., pois como pode Deus perdoar um assassino se ele não quer nem ressuscitar a aquele que matou, pois Jesus nos ensina a ressuscitar aqueles que nós matamos da nossa vida diária, veja o que Jesus diz a esse respeito:

Mt.5

23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.

25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.

26 Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil.

Portanto o caminho para ressuscitar aqueles que matamos ao longo da vida é oferecermos o perdão sem esperar que o nosso ofensor venha até nós, pois o tempo de perdoar é hoje, pois Cristo está as portas e não temos tanto tempo assim para ficarmos adiando a nossa reconciliação com nossos ofensores.

Quem sabe você que está lendo esse artigo se lembrou que matou alguém ao longo da sua vida pare a leitura agora mesmo e vá se reconciliar com essa pessoa e depois você termina a leitura.

Pois nós fomos criados para amar e não para matarmos as pessoas dentro de nós abrindo sepulturas dentro de nós tornando a nossa alma não um campo de vida, mas sim de morte, e quem está na morte não pode desfrutar da vida neste mundo e nem no vindouro onde estaremos com Cristo.

Portanto se você tem o assassinato como padrão de vida mude agora, pois se nós não conseguirmos amarmos aqueles que vemos e nos relacionamos com eles como é que poderemos dizer que amamos a Deus.

1°Jo.4

20 Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?

21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.

Portanto encerro este artigo dizendo que nós temos que perdoar e amarmos uns aos outros se quisermos a amar a Deus.



O CAMINHO PARA SE CHEGAR A DEUS PASSA PELO CAMINHO DOS HOMENS.

LEONARDO BOFF

QUEM NÃO TEM TEMPO PARA AMAR MORRE POR DENTRO A CADA SEGUNDO.

AUTOR DESCONHECIDO

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PREGADORES PAPAGAIOS
Este artigo tem como ponto de analise um fenômeno que tem acontecido em nossos púlpitos, principalmente no meio Pentecostal, é um tipo de pregadores que tem como base de suas pregações não a Palavra de Deus, mas sim um evento missionário que acontece em Santa Catarina, mas especificamente no Balneário Camburiú. Evento esse que acontece todos os anos para angariar fundos financeiros para aplicar em obras missionárias.


Este artigo não tem como ponto de crítica nem o evento e nem os pregadores que pregam no dito evento, nossa crítica recai sobre os pregadores que temos visto pregando em algumas igrejas.


Bom qual a relação entre o papagaio e alguns pregadores, a relação principal é que alguns papagaios eles tem a capacidade de imitar alguns sons e a fala humana, a partir do momento que são ensinados, mas a fala do papagaio é algo que não é produzida no próprio papagaio, mas é introduzida de fora para dentro. Ou seja é um som que não é verdadeiro, mas algo artificial e sem vida.


Bom é assim que se comportam alguns pregadores como papagaios, suas mensagens não são fruto de uma reflexão séria a partir das Escrituras Sagradas, mas sim dos DVDs dos pregadores que pregam nesse evento.


Ficam diante de seus “donos”, ou seja, dos pregadores para poderem aprender o som que eles estão ouvindo para reproduzir em nossos púlpitos, é lastimável essa situação, mas é a triste realidade que estamos vendo em alguns lugares, não vemos pregadores, mas vemos e ouvimos papagaios e muitos deles ainda imitam mal os seu donos.


Os papagaios eles imitam tudo o tom de voz, expressões, gestos, roupas e até a música de fundo do Yanni eles colocam para pregar para que eles se sintam como se estivessem em Camburiú é muita falta de originalidade e personalidade desse pessoal.

Quais são os problemas que vejo neste tipo de pregadores e o quanto eles são prejudiciais para a Igreja de Cristo.

1. Não tem personalidade própria, quando aparecer outros para eles imitarem com certeza estarão imitando;


2. Não tem conteúdo em si mesmo, pois só podemos ter conteúdo se nossa fonte primeira para a nossa pregação for a Palavra de Deus, Sl.126.6;


3. Não tem Palavras de Vida, pois assim como o papagaio não emite aquele som de si mesmo, mas vem de fora para dentro assim são esses pregadores, suas palavras são produzidas de fora e não a partir de dentro onde Deus introduz a suas Palavras na alma do pregador para transmitir ao seu povo Jr.1.9;


4. São palavras que não são produtos de joelhos prostados diante de Deus, mas palavras produzidas no assento do sofá diante da TV assistindo o DVD para produzir as suas mensagens;

5. São palavras que tem como Texto Sagrado não a Santa Palavra, mas um DVD sem vida e sem revelação Divina para a Igreja, a Revelação de Deus para a Igreja não está em um DVD, mas na sua Bendita e Maravilhosa Palavra;

6. São palavras que não tem como propósito suprir as necessidades espirituais da Igreja, mas sim alimenta o ego dessa corja sem temor de Deus;

7. São palavras que não produzem avivamento real, mas sim o efeito coca-cola, passado algum tempo acaba o gás, neste caso o avivamento é momentâneo;

8. São pregadores que não produzem espiritualidade, mas histeria no meio do povo;

9. São pregadores que tem compromisso não com Deus, mas como seus ídolos de Camburiú;

10.São pregadores que vivem assombra dos seus ídolos e não na sombra do Onipotente.

São esses os tipos de pregadores que estão freqüentando as nossas Igrejas aventureiras sem escrúpulos e sem Deus em suas vidas, mas o mais trágico é que uma grande maioria da Igreja idolatra esse tipo de papagaios, fazem verdadeiras romarias para acompanhar essas criaturas, é triste, mas é verdade.

Precisamos repensar sobre quem nós colocamos em nossos púlpitos para ministrar a Palavra de Deus para a Igreja, pois se não tivermos esse cuidado nós vamos agravar ainda mais a crise espiritual que nós vivemos hoje em dia.


Que Deus nos ajude a formar uma geração de pregadores não formados nos eventos que acontecem pelo Brasil a fora, mas que formemos pregadores com fundamentação Bíblica e que estejam aos pés do Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A CONSTRUÇÃO DE CRISTO EM MIM

A CONSTRUÇÃO DE CRISTO EM MIM




Fp.2.6-8

O texto que iremos estudar ele nos mostrará as bases da construção de Cristo em nós, não podemos só viver Cristo fora de nós, nos conceitos, idéias, tradições sacralizadas, se assim fizermos o máximo que conseguiremos é construir um muro ao redor de nós, o que não basta, mas deve ser construído dentro o que nos tornará igual a Cristo.

Vejamos então como Ele é construído em nós.

1. ...haja em vós o mesmo sentimento, esta fala de Paulo é um imperativo, uma ordem em que não há opção, portanto eu devo seguir o exemplo Dele.

O sentido deste texto é o seguinte, tende a mentalidade, tende a disposição mental, tende o pensamento, significando para nós que para agirmos como Ele agiu, Ele deve está de fato dentro de mim. Porque Ele é a fonte geradora de atitudes e ações, Jô.15.

2. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Paulo esta mostrando aqui que Cristo em sua essencialidade com Deus não se apegou a isso, para realizar a sua missão, essa atitude levou a uma ação que mudaria a história do homem.

3. Mas esvaziou-se (tornar sem efeito, privar-se de) a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

Para entendermos esse texto precisamos compreender o que está envolvido nesse processo em que Cristo se esvaziou.

O texto não trata do esvaziamento da Divindade de Cristo, mas sim que Ele se esvaziou da manifestação da sua Divindade para ganho pessoal, ou seja,

Ele auto-renunciou não manifestar o seu poder em benefício próprio, IICo.8.9.

Mas vejamos o que aconteceu com Cristo neste processo de esvaziamento.
1. Identificação conosco em todas as áreas, exceto no pecado, Hb.2.10, portanto para a construção de Cristo em nós deve haver identificação com Ele;
2. Auto-limitação, pois toda a sua ação na terra foi feita no poder do Espírito Santo, mediante a sua entrega a esse poder, Jô.14.12;

3. Cristo se tornou passível as realidades humanas, e com elas cresceu espiritualmente, Hb.5.8-9;

4. Cristo em sua encarnação venceu o pecado não em sua divindade, mas em sua humanidade, mostrando que é possível crescer e tornar-se templo efetivo da manifestação de Deus.

O interessante é que Cristo faz tudo para se tornar servo, ou escravo, para servir aos outros, MT.20.27-28;.

Mas prossigamos em nosso estudo agora Paulo diz:
5. e achando na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

O termo aqui humilhar é rebaixar-se, e esse rebaixamento de Cristo foi voluntário, não houve uma pressão para que Ele fizesse aquilo, mas Ele por si só se rebaixou para trazer salvação, diante disso o que eu devo fazer, seguir a mim mesmo ou há Cristo, e a morte de Cristo foi uma morte cruel, Dt.21.23; Gl.3.13; Hb.12.2.

Diante de tudo que nós analisamos essa construção do Cristo em nós deve ser feita da seguinte forma:

1. Termos a mente de Cristo em nós, ou a, disposição mental Dele para que nos doemos ao nosso amigo;
2. Não nos agarrarmos aos nossos pré-conceitos, egoísmos, vontades e alvos que excluam nosso amigo, mas que nos esvaziemos de tudo isso para que a nossa disposição seja a mesma de Cristo;
3. Que nos rebaixemos para buscar o bem do meu amigo;
4. Identificação com o nosso amigo;
5. Auto-limitação, no sentido de deixar Cristo por meio do Seu Espírito nos capacitar do poder do amor, para estarmos agindo em prol do amigo;

6. Vivenciar a realidade do amigo com todas as suas complexidades;

7. Vencermos as diferenças não baseados na falsa espiritualidade, mas na nossa humanidade onde temos relações com o nosso amigo.

Que Deus nos ajude a seguirmos o exemplo de Cristo.

O MUNDO DA PALAVRA HUMANA

O MUNDO DA PALAVRA HUMANA






Deus falou na Sagrada Escritura por meio de homens e de maneira humana
Hebreus 1:1

HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho...
A história da Bíblia é a história da comunicação de Deus com os homens usando a linguagem dos homens para se comunicar com o homem, de forma inteligível e compreensível.

O A.T. e N.T. conta-nos o desenrolar histórico desta comunicação quando vemos:
1. Relato da criação, Gn.1;
2. Quando chama Abraão, Gn.12;
3. E Moisés, Ex.3;
4. Cumpre a possessão da terra pelos israelitas, Js.1.1,21, 43-45;
5. Encarna-se tomando forma de homem em Jesus de Nazaré, Jo.1.1-14;
6. Quando vemos a expansão da Igreja anunciando o evangelho, At.6.7; 12.24; 19,20;
7. Quando determina o fim e o início do novo mundo, Ap.19.11-16; 21...
Mas em todas essas ocorrências nós vemos Deus usando homens escolhidos para transmitir a sua bendita vontade a outros homens.
Israel experimentou ouvir a voz de Deus do meio do fogo Dt.4.32-36, e isso lhe causou estupor e temor, mas Deus não se ateve a falar somente de forma transcendente ele se fez presente entre os homens falando com os homens e como homem falou, esse evento histórico se deu na encarnação de Cristo Jesus que se tabernaculou entre nós e nos falou a sua bendita Palavra, Jo.1.1, 14; 1°Jo.1.1-4.

Tudo nos mostra a imensa benevolência de Deus em querer falar com o ser humano Tg.3.4.

A fala é dentre todas as capacidades e faculdades que o homem possui o que faz dele ser esse ser singular dentro do mundo, pois, é, por meio da linguagem que ele tem acesso ao mundo humano, sem ela ele não poderia usar o predicativo é onde há a construção da realidade do homem.

Sendo assim nossa Introdução Bíblica começará analisando esse fenômeno da linguagem humana onde se assenta a linguagem Divina para podermos entender e compreender o porquê que Deus usou a linguagem humana para se comunicar com os homens.

I – AS FUNÇÕES DA PALAVRA HUMANA

Falar é chamar algo a existência, a realidade criada só passa ter sentido real para o homem quando ele nomeia, ou seja, quando ele da nome as coisas, vejamos isso de forma prática em Gn.2.19-20:

Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxeram a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.

E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
Note o verso 19 diz que tudo já estava criado, mas de certa forma ainda não era real para Adão, só passou a ter realidade plena quando Adão penetrou o ser de cada animal dando nome a cada um, portanto quando falamos trazemos algo novo a existência real para o nosso mundo que é construído de coisas reais.

Assim como tudo na vida tem a sua estrutura e sua funcionalidade a palavra humana também não foge essa regra, vejamos quais são as funções da palavra humana, pois, é, a partir desta compreensão que nós compreenderemos o porquê Deus em sua benevolência se comunicou com o homem usando a palavra humana.

1. A palavra humana produz informação, por meio dele que cada saber criado pelo homem informa seus conceito e idéias, sem isso nós estaríamos perdidos no meio de um monte de coisas que para nós seria desconexa se não tivéssemos informações precisas sobre cada saber, por exemplo, o que seria para nós a Revelação Bíblica sem informações precisas para nós.

2. A palavra humana é expressão, na verdade quando o homem fala ele revela parte de seu ser, pois ele põem em movimento o seu ser interior trazendo a tona seus desejos, sentimentos, pensamentos e vontades, não da para informar sem se exprimir, ou seja, esse auto revelar-se para o outro, por exemplo, quanto expressão um grito (revelar muitas coisas).

3. A palavra humana é apelo, o homem quando fala sempre esta em busca do outro para construir relações com aqueles que lhe dão ouvidos ao seu apelo por comunicação, vejamos o caso de Adão quando nomeia os animais ele não fala com os animais, pois, ele não os chama para estar junto com, pois ainda não existia outro tu que Adão pudesse se comunicar e dar ouvidos aos seus apelos por relacionamentos e responde-los Gn.2.18.

Portanto a palavra humana tem um poder criativo de estabelecer e criar relações entre eu e outro eu, ou seja, uma relação eu-tu.

A palavra dá a cada um a revelação de si na relação recíproca com o outro. O homem se faz “eu” no diálogo com um “tu”: “Na reciprocidade do falar e do escutar atualizam-se em
mim possibilidades adormecidas: toda palavra, proferida ou ouvida, tem a possibilidade de um despertar, talvez a descoberta de um valor a cujo apelo eu não era sensível”.

Na reciprocidade do “eu” e do “tu”, a palavra tende a criar a unidade do nós, aquela autêntica comunidade, bem diferente da coletividade de massa que não é união, mas amontoado .

É por meio da linguagem que o homem constrói suas amizades que perdurará por toda a sua existência, e é assim que Deus se revela, trazendo a sua palavra amiga a cada um de nós construindo com cada um de nós relacionamento real possibilitado pelo uso que ele mesmo faz da palavra humana.

Vejamos alguns testemunhos sobre essa busca de Deus para fazer do homem seu amigo:

Êx.2:11 E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos.

Êx.3:2 E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
O não consumir da sarça é símbolo da vida de Moisés.

Êx. 33:11
E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo...

Êx.33:18 – 23

Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória.
Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.

E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá.

Disse mais o SENHOR: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui te porás sobre a penha.

E acontecerá que, quando a minha glória passar, pôr-te-ei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado.

E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.
Jo.1.1

NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Jo.1.14

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Jo. 15.14 -15

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Jo.15.15

Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.

Diante destes textos nós vemos que Deus em sua benevolência estabeleceu com o homem um diálogo amigável, diálogo esse que produz vida a cada dia para cada um de nós quando nos dispomos a dialogarmos com Ele pela sua bendita Palavra.

Portanto, Deus quando fala Ele:

1. Produz informação, e quando isso acontece o homem passa a ter um auto-conhecimento de si mesmo, pois nossa vida ganha sentido a partir das Palavras Reveladoras de Deus Dt.8.3;

E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.

2. Produz expressão de si mesmo, pois, quando Ele fala exprime-se a si mesmo se auto-revelando ao homem fazendo um convite de comunhão e vida com seus filhos, e essa fala, não é uma fala de longe, mas ele chega perto de nós, decide morar conosco firma seu tabernáculo conosco só para falar conosco, sua fala encarna-se para que possamos vivencia toda a realidade da sua auto-expressão aos homens, Hb.1.1-2; Jo.1.14;
Hb.1.1-2

HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,

A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
Jo.1.14

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

3. Produz apelo, pois, Deus quando fala apela às consciências que o recebam como caminho para a vida eterna e para que possam gozar da comunhão plena com Ele aqui e agora.
Jo. 17.3

E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Portanto a Revelação de Deus para a humanidade impressa na sua Palavra tem como:
1. Objeto, a vida eterna, pois, todos que são tocados pela Palavra é introduzidos dentro de si a vida eterna, pois, o fim do conhecimento da Palavra é a vida Eterna;
I Pe.1.23

Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
2. O modo revelacional, a manifestação de Deus em Jesus Cristo em que Deus se mostra a humanidade de forma plena onde todos nós podemos não somente ouvir, mas tocar e vê-lo em nosso meio de que essa realidade está presente entre nós;
3. Transmissão, essa foi de forma histórica e dinâmica ao longo do desenvolvimento do Texto Sagrado.


II – CONHECENDO A MATÉRIA

II.1 - INTRODUÇÃO BÍBLICA OU BIBLIOLOGIA

O nosso assunto é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas Escrituras, para sua
melhor compreensão por parte do leitor. É também chamado Isagoge nos cursos superiores
de teologia. Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos fatos da Bíblia.

Um ponto saliente nele é a história da Bíblia mostrando como chegou ela até nós. A necessidade desse
estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se,
assim, divino-humana, como também o é a Palavra Viva - Cristo -, que se tornou também
divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13).

II.2 - O ÂMBITO DESTE ASSUNTO

A Bibliologia estuda a Bíblia sob os seguintes pontos de vista:

1. Observações gerais sobre sua leitura e estudo.

2. Sua estrutura, considerando sua divisão, classificação dos livros, capítulos, versículos, particularidades e tema central.

3. A Bíblia considerada como o Livro Divino, isto é, como a Palavra escrita de
Deus.

4. O Cânon sagrado: sua formação e transmissão até nós.

5. A preservação e tradução do texto da Bíblia. Isto aborda as línguas originais e os manuscritos bíblicos.

6. Inclui ainda elementos de história geral da Bíblia, inclusive o Período Interbíblico ou Intertestamentário, e de auxílios externos no estudo da Bíblia: geografia bíblica, usos e costumes antigos orientais, sistemas de medidas, pesos e moedas; cronologia bíblica geral, história das nações antigas contemporâneas; estudos das personagens e dos livros da Bíblia, e das dificuldades bíblicas.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NOSSA PREGAÇÃO ESTÁ COMPROMETIDA

NOSSA PREGAÇÃO ESTÁ COMPROMETIDA


O titulo deste artigo é uma triste afirmativa do que vivemos em nossos dias em nossos púlpitos, pois as mensagens que temos visto em alguns lugares serve de amostragem do que acontece em todo Brasil, salvo algumas exceções poderia citar o nome dessas exceções, mas prefiro não fazê-lo para não cometer injustiça. Para que vocês entendam a afirmativa preciso esclarecer quais são os motivos que comprometem a pregação que temos visto e ouvido em nossos púlpitos.

Vamos enumerá-las para ficar mais claro e de fácil compreensão para nós,

vejamos então:
1. Despreparo dos pregadores;

2. Síndrome do Éden;

3. Necessidade de relevância;

4. Síndrome de Comburiu;

5. Falta de comprometimento real com a Palavra de Deus;

O primeiro ponto é verificável quando percebemos a fala do pregador sem articulação bíblico-teológica, percebemos que tais pregadores pregam de improviso sem levar em consideração a necessidade real da igreja, mas leva em consideração a necessidade imediata do povo o que não produz vida real para o povo.

O que vale no ato da pregação é o que o pregador vê e percebe em seu auditório na hora da fala.

Tias pregadores só conseguem falar de improviso, pois falta-lhes preparo: - Bíblico – Teológico – Espiritual e Intelectual diante de tal situação só resta ao pregador falar de forma improvisado, pois na verdade ele está totalmente vazio de conteúdo para oferecer ao povo dá ao povo o que Ele não tem, nada, mas tais pregadores quando vão pregar levam consigo óculos com lentes verdes e antes de iniciar a pregação colocam em seus ouvintes para que os mesmos tenham a impressão que estão comendo capim gordura, mas na verdade estão comendo capim seco, mas os óculos com lentes verdes dá essa impressão.

O segundo ponto é a síndrome do Éden, ou seja, a soberba, tais pregadores trazem dentro de si a soberba de deterem em si o conhecimento pleno da verdade Divina para subjugar as pessoas as suas verdades fabricadas em si mesmas cujo fim é expulsão da presença de Deus.

Tais pregadores não têm clara noção que toda a verdade provêem de Deus e não simplesmente de um processo de racionalização de um saber destituído de Saber no sentido de que todo saber da verdade emana de Deus para o homem e não do Homem para o homem.

O terceiro ponto é a necessidade de relevância que esses ditos pregadores sofrem não conseguem entender ou compreender que toda relevância está em Cristo e em sermos servos de Cristo, é Cristo que tem que aparecer e ser adorado e não nós. Mas parece que essas cabeças de bagre não conseguem entender isso, para se sentirem relevantes inventam meios e formas para agradar o seu auditório e serem adorados por eles, pois eles se alimentam dessa idolatria que se formam em torno de si e sem isso eles mesmos não conseguem viver de forma relevante. Nossa relevância esta em sabermos que somos uma estrela sem luz, mas que refletimos a Luz de Cristo em nós.

O quarto ponto é a síndrome de Camburiu hoje em nossos púlpitos o que temos não são pregadores, mas sim papagaios, explico, eles assistem os DVDs dos pregadores que pregam nesse evento e depois saem imitando suas mensagens seus gestuais e até o jeito de se vestirem, até a música de fundo do Yanni eles tocam quando estão pregando.

Na verdade o Foco da pregação desses papagaios não tem Cristo como tema central de suas mensagens e nem a salvação das pessoas, mas sim a fama que eles terão se fizerem igual aos pregadores de Camburiu, mas disto falaremos com maiores detalhes no próximo artigo.

O último ponto é a falta de comprometimento com a Verdade da Palavra de Deus, tais pregadores trabalham com a verdade pragmática, ou seja, a pregação se adéqua a verdade do momento do seu auditório, pois eles pregam as verdades que o povo quer ouvir e não a verdade que o povo precisa de fato ouvir, com isso eles caem na graça do povo, pois o povo recebeu de bom grado a palavra não a de Deus, mas sim a do pregador que foi de encontro com a verdade do povo.

Por esses motivos é que eu afirmo que as pregações que temos ouvido em nosso meio está totalmente comprometida infelizmente não com a verdade da Palavra de Deus, mas sim com a verdade dos pregadores que sem preparo algum andam destilando veneno e morte no meio do povo protestante e não vida como é proposta da mensagem Cristica.

Que Deus nos ajude diante de tal situação ammmmmmm.

Luis Artur
UM ENCONTRO COM O CRISTO REAL

 


TEXTO HB.13.9-15

INT.GERAL O PECADO NO ANTIGO TESTAMENTO ERA PERDOADO POR MEIO DE SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS E CERAIS.

DEUS ESTABELECEU CINCO OFERTAS PARA A REMISSÃO DOS PECADOS, SÃO ELAS:
1. HOLOCAUSTO, LV.1; 6.8-13, O ANIMAL ERA OFERECIDO INTEIRO, SINAL DE CONSAGRAÇÃO TOTAL DO ADORADOR;

2. OFERTA DE CEREAL, LV.2; 6.14-23, ERA OFERECIDO GRÃOS, RECONHECIMENTO PELA PROVISÃO DE DEUS PARA O POVO;

3. OFERTA DE COMUNHÃO, LV.3; 7.11-34;

4. OFERTA PELO PECADO, LV.4.1--- 5.13, EXPIAÇÃO PELO PECADO ESPECÍFICO SEM INTENÇÃO;

5. OFERTA PELA CULPA, LV.5.14---6.7, EXPIAÇÃO OBRIGATÓRIO PELO PECADO SEM INTENÇÃO, MAIS UM ACRESCRÉCIMO DE 20%.

O NOSSO TEXTO EM ANALISE ESTÁ FOCALIZANDO ESTA ÚLTIMA OFERTA, ONDE PARTE DO ANIMAL ERA QUEIMADA NO ALTAR DE HOLOCAUSTO E OUTRA PARTE ERA LEVADO PARA FORA DO ARRAIAL PARA SER QUEIMADO, LV.4.1-12 LV.4.1

Ele levará o animal até a entrada da Tenda Sagrada, porá a mão na cabeça do animal e o matará ali na presença do Senhor. LV.4.12 e os levará para fora do acampamento, até um lugar puro, onde são jogadas as cinzas, e ali queimará o animal todo em cima da lenha.


ELE NOS CHAMA PARA SAIRMOS DA CIDADE E ESTAR COM ELE AQUI ONDE ELE SE ENCONTRA SALVANDO OS PERDIDOS

O QUE ESTE TEXTO DE HEBREUS QUER DIZER PARA NÓS HOJE? QUE A NOSSA VIDA COM CRISTO NÃO DEVE SER VIVIDA EM CONFINAMENTOS, TAIS COMO: NOSSAS IDÉIAS, VONTADES E POSIÇÕES QUE NÓS DEFINIMOS COM CERTO.

VEJAMOS O QUE O TEXTO FALA SOBRE NÓS SAIRMOS AO ENCONTRO DE CRISTO FORA DO ARRAIAL:
1. O SACRIFÍCIO QUE FAÇO AQUI DENTRO É LEGITIMADO OU CONFIRMADO DO LADO DE FORA, V.10-11, O VERDADEIRO LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS ACONTECE LÁ FORA, ONDE O QUE VOCE FAZ DENTRO DA IGREJA SERÁ CONFIRMADO ENTRE OS PECADORES.

2. QUE A NOSSA SANTIDADE ELA É CONSTRUIDA FORA DA PORTA DO ARRAIAL E NÃO DENTRO, VR.12;

3. O VERDADEIRO ENCONTRO COM CRISTO ACONTECE FORA DA PORTA DO ARRAIAL, E NÃO DENTRO DA RELIGIOSIDADE ESTRIBADA EM SUAS RAZÕES E VERDADES ABSOLUTAS, V.13;

4. O REAL SOFRER POR CRISTO É FEITO FORA DA PORTA DO ARRAIAL, POIS EU SOFREREI OS SOFRIMENTOS DE CRISTO E NÃO OS MEUS SOFRIMENTOS, VR.13.

CONCLUSÃO

VIVAMOS A CRISTO COM TODA INTENSIDADE NÃO DENTRO DO ARRAIAL, MAS FORA ONDE CRISTO ESTÁ

TEXTO ADAPTADO DA MENSAGEM DO PR. CAIO FABIO

EFEITOS DA ORAÇÃO PRODUZIDOS EM NÓS

EFEITOS DA ORAÇÃO PRODUZIDOS EM NÓS




1°Ts.5.12-17 12.

E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;

13 e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.

14. Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.

15. Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos. 16. Regozijai-vos sempre.

17. Orai sem cessar.

18. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

INT.

O que significa oração: Comunicação com Deus, Sto. Agostinho diz que: quando oramos falamos com Deus e quando lemos a sua Palavra ele fala conosco. Quando oramos temos três objetivos a ser alcançados:

1. Pedir perdão dos nossos pecados;

2. Agradecer a Deus pela sua misericórdia ao nosso favor;

3. Buscar proteção e comunhão com Deus.

Esses são os objetivos que temos em mente no ato da nossa oração mas as orações que a fazemos vai além daquilo que imaginamos.

A oração ela tem um poder terapêutico desconhecidos por muitos de nós, na realidade quando oramos além dos objetivos supracitados ela tem um poder curador, pois a nossa alma é tratada e curada no ato da oração.

A oração deve ser a chave que abre a porta do dia e a tranca que fecha a porta da noite (Caio Fabio).

Um homem que não ora é um homem perigoso, pois seus únicos ideais voltam-se para si mesmo (Caio Fabio).

Vejamos quais são os efeitos terapêuticos da oração dentro do texto sagrado.

1) 1°Pe.5.7

Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

O que significa ansiedade, Ansiedade é um estado bio-psicológico onde o ser humano se encontra mobilizado para uma adaptação necessária onde existe uma ameaça ao bem estar do indivíduo.

Este tipo de mobilização é o que garante o nosso bem estar, o problema é quando isso se torna excessivo, onde o indivíduo mobiliza todo o seu ser em busca de solução, gastando energia psicológica para resolver o problema, quando isso começa acontecer é preciso ouvir o conselho de Pedro, ou seja, jogar aos pés do Senhor toda essa carga psicológica sobre ... porque ele tem cuidado de vós.

2) 1°Sm.1.9,10, 6 9.

Então, Ana se levantou...

10. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente.

Motivo dessa amargura

6. E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o Senhor lhe tinha cerrado a madre.

O que significa amargura sentimento de mal estar, dor moral, angústia, aflição, dissabor, ansiedade acompanhada de opressões, agonia, tristeza que corrói.

Segundo a palavra de DEUS ele nos priva e afasta de sua graça (Hb 12.15) Ana estava doente emocionalmente e não conseguia ter comunhão: consigo mesma, com Deus e com Penina, ela precisava se curar para poder continuar a viver.

12. E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor...

17. Então, respondeu Eli e disse: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.

18. E disse ela: Ache a tua serva graça em teus olhos. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.

19. E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e vieram à sua casa, a Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela.

A cura de Ana foi à oração onde ela liberou perdão para curar a sua alma.

1°Rs.19 1.

E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada.

Ameaça que causou a fuga, pressões da vida que nos causam medos 2. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.

Reação de Elias

3. O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço.

Fuga contínua falsa solução para os nossos medos

4. E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro;

Solução imediatista pedir a e pediu em seu ânimo a morte e disse:

Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. Fuga da realidade

5. E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro;

Deus nos chama para encarar e vencer nossos medos e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.

6. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.

7. E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho.

Como Elias resolveu o seu problema de apatia e medo vejamos:

12 ...depois do fogo, uma voz mansa e delicada.

13. E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?

14. E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.

15. E o Senhor lhe disse:

Falou com Deus para vencer seus medos a vida nos impõem situações que nós ficamos extremamente preocupados e isso gera em nós muitas inquietações, quando isso acontece temos que orar como Jesus

Mt.26.37

E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.

38. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo.

39. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.

42. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.

Portanto que a oração não seja para nós só um momento onde eu peço algo para Deus, mas que seja um momento onde eu tenha na consciência que é um ato terapêutico para a minha vida.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

NEGAÇÃO, O CAMINHO PARA A CONQUISTA





TEXTO MT.4

Palavra introdutória

Cristo sendo sem pecado porque que ele foi tentado.
1. Tentação real;

2. Cristo se mostrou totalmente humano na tentação;

3. Sua Tentação cumpriu dois propósitos:
* Qualificá-lo para o ministério, por meio a obediência a Palavra de Deus;
* Socorrer-nos em nossas necessidades, Hb.2.18.

4. Tentação é aquilo que desperta desejos e vontades;

5. A tentação em si não é pecado (porque podemos: resistir, fugir,expulsar), mas quando envolvido por desejos e vontades gera o pecado, aqui há uma tomada da alma com todas as suas faculdades (Tg.1.14-15), Ex. Eva;

6. A palavra tentação significa: testar por a prova, e tem dois aspectos:
* Positivo, de melhorar as nossas qualidades morais;
* Negativo, de mostrar as nossas fraquezas nos levando ao erro, é o que Satanás faz.

Conquista: algo que é obtido por luta ou a custa de muita força

O que devemos fazer para conquistarmos aquilo que desejamos?

O texto que iremos analisar nos mostrará o que devemos fazer para conquistarmos aquilo que desejamos.

Antes de falarmos do texto precisamos definir o que é negação: ato de recusar algo.

Existem coisas em nosso ser que temos que dizer não para prosseguirmos em nossa vida.

Cristo nos ensinará quais áreas de nossa vida devemos negar para conquistarmos a nossa benção:

I - v.3,4, Negação da Potencia, Satanás lança um convite para Cristo para usar seu poder em beneficio próprio, mexendo com seu ego e emoções.

1. Este ataque tinha o propósito de humilhar pelo tom zombeteiro como ele fala e provocar uma ação em Cristo.

2. Ele queria incitar Cristo a usar o seu poder de forma ilegítima e no momento errado, porque se o fizesse cederia há uma ordem de Satanás, esse tipo de tentação é dos sentidos.

II- v.5-7, Negação do Ego, MT.6.2.
1. Satanás queria mexer com o ego de Cristo;
2. Satanás mexeu com a sua auto-afirmação, se você é Filho de Deus então...
3. Satanás queria que ele se sentisse o tal, ou seja, maior do que os outros.

III - v.8-9, Negação da busca do material pelas vias erradas.
Que absurdo diz a bíblia que tudo é do Senhor, Sl.89.11.
1. Satanás queria lançar em Cristo o egoísmo;
2. Materialismo
3. Mundanismo

Esse tipo de ataque é sério, pois leva o cristão há se corromper com facilidade, pois passar a buscar a riquezas de forma ilegal.

A vitória de Cristo está no fato de não ter alimentado a Satanás
Se seguirmos o exemplo de Cristo conquistaremos a nossa benção de forma maravilhosa, MT.4.9, SEREMOS MINISTRADOS POR DEUS.

A EXPERIÊNCIA DE ISAIAS

A EXPERIÊNCIA DE ISAIAS


IS.6
1. Profetizou durante 60 anos, nos reinados de Jotão, Acaz, Ezequias e Manasses sob o qual morreu, Is.52.13-15; 53;
2. Os Assírios era a grande ameaça, é sob esse império que sucumbe Israel (norte);
3. O reino de Judá sofre com a opressão Assíria que os leva a fazer várias alianças para manter-se em segurança;
4. São essa alianças que trazem o caos espiritual para Judá o que leva a um distanciamento de Deus, IS.7.12, episódio em que Acaz oferece sacrifícios aos deuses, 2Rs.16.1-10;2Cr.28.1-27.
É diante deste caos que Isaias inicia a sua obra missionária de levar a palavra para o povo.

Mas o que o leva realizar a obra missionária?

I – O QUE ELE VIU

1. Pessoas vazias;
2. Futuro incerto para as pessoas,
3. Instabilidade espiritual, pois esse período foi marcado pela frieza e distanciamento de Deus.

II – O Q ELE SENTIU

1. Gemidos na alma, AIIIIIII, pedindo socorro;
2. Responsabilidade para com aquelas pessoas;
3. Misericórdia, Compaixão e vontade de mudar a realidade daquele que o cercavam;

III – O QUE ELE FEZ

1. Entrou na Presença de Deus;
2. Deixou-se preparar por Deus;
3. Colocou-se como voluntário para aquela obra;
4. Saiu da sua zona de acomodação;
5. Ele foi e durante 60 anos não se cansou de Pregar.

Conclusão

AVIVAMENTO HUMANO

AVIVAMENTO HUMANO


LV.10
Fogo estranho fala de uma ação estranha a lei Divina

É O ATO DE TORNAR ALGO VIVO E CONSERVAR VIVO
O que é avivamento humano: é o ato de querer produzir vida a partir de si mesmo.
Como é produzido esse fenômeno humano?
A partir da analise do texto de Levíticos nós veremos como é produzido esse fenômeno.
Esse fenômeno é produzido a partir da:
1. Presunção, vaidade de achar que de si mesmo eu posso realizar aquilo que é produzido por Deus, Lv.10;
2. A partir de um espírito de inveja, pois só poderia entrar um sacerdote por vez para ministrar o incenso no santuário;
3. Da chama interior que tem por base de produção o Ego, e não no altar do holocausto de Deus de onde brota o fogo real;
4. Da sensação de ter a autorização Divina para manipular as coisas sagradas sem levar em consideração a Palavra de Deus, que normatiza sobre o avivamento Bíblico;
5. Idéia de que o avivamento é produzido a partir da individualidade, cada um pegou o seu incensário;
6. Idéia da vontade humana que ele aconteça a partir de subsídios humanos, Lv10.9, neste caso o subsídio humano foi o vinho, mas podem ser outros como por ex. a imitação de fenômenos espirituais;
7. Pela falta de discernir o que é o avivamento real e qual a sua finalidade para o homem.

A Vida Encarada como um Fluxo e Refluxo que nos Alcança

A Vida Encarada como um Fluxo e Refluxo que nos Alcança
Ec.11.1

Deixa ir (para) teu pão sobre a superfície das águas porque da abundância das águas ele encontrará.

I – Definir sobre o que o texto está falando.
O texto em questão é uma reflexão filosófica sobre a vida em toda a sua existencialidade, onde o Pregador após viver uma vida sem Deus viu o perigo que isso representava Ec.12.8 um vazio, ou seja, viver a vida como se Deus não existisse e não agisse na história do homem.
O texto que iremos analisar fala de vida, vivida a partir do outro e com o outro, pois nossa personalidade é construída a partir das relações que eu estabeleço, portanto para vivermos de forma plena é preciso estabelecer relações verdadeiras.
Quais são as verdades que encontramos no texto que nos dá base para encararmos a nossas vidas como um fluxo e refluxo que nos alcança?
1. A preposição para que indica direção dá idéia de que temos que viver em direção a vida, vida aqui é vida se tiver o outro como ser real para mim, Jo.5.1-6; Lc.19.1-10. Porque nem sempre o outro é real para mim, Mt.20.30-31, quando não me vejo nele ele não é real, ele é simplesmente uma coisa, Gl.2.11-14.
2. A vida é composta de relações reais e verdadeiras e não se podem construir relações de forma fragmentária, ou seja, minhas relações serão construídas a partir da seletividade, Lc.10.25-37 (existem duas realidades neste texto o caminho e a estrada, aqueles que andam na estrada são seletivos em suas relações, os que andam no caminho buscam o próximo que se encontra em qualquer lugar), onde eu determino quem será o meu próximo, Ec.11.2;
3. O texto diz que o pão deve ser lançado na superfície das águas, isso fala de continuidade e possibilidades, o que o texto quer dizer é que: em se tratando de relações nós temos que na continuidade e possibilidades da vida eu não posso me fechar em mim mesmo achando que eu mesmo me basto para mim mesmo, Jô.8.4-5, eu tenho que viver a vida em toda a sua continuidade e aproveitar cada possibilidade para construir e afirmar as minhas relações, Jo.8 (aqui houve uma ilegalidade por parte dos escribas e fariseu, pois, a lei determinava que ambos deveriam ser apedrejados, só trouxeram a mulher) , Ec.11.3-6.
4. Porque não lançar o pão no fundo das águas? É bem verdade que profundida fala de substancialidade, ou seja, de firmeza, neste caso aqui essa idéia não vale, pelas seguintes razões: - aquilo que é profundo fala de – obscuridade – densidade – obstáculos difíceis de serem transpassada - depressões perigosas – vida hostil a qualquer tipo de aproximação – ambiente onde ocorrem misturas quase que indissolúvel, Lc.22.1-6,47, diante disso fazendo uma analise para a construção de relações esse tipo de ambiente não é salutar para a construção de relações com o outro, porque no fim de tudo o que sobra é as construções que eu durante a minha vida eu busquei, vr.6-8;
5. A vida é de fato um fluxo e refluxo o vr.9 diz que temos que viver a vida, mas vive-la de forma responsável onde eu leve a sério todas as coisas esse é o fluxo da vida, Lc.12.15, porque se assim eu não fizer a lei da semeadura virá, esse é o refluxo da vida trazendo para mim tudo aquilo que eu lancei ao longo da minha existência e durante ela, Lc.12.16-21;
6. Vomita a irritação (estado) da tua alma e faze passar a perversidade do teu corpo porque a juventude e a plenitude (adolescência) da mocidade é vazio.
O texto afirma um estado devastador onde não se pode criar vínculos enquanto não nos libertarmos deste tipo de sentimento, pode-se até criar relações mas elas não serão verdadeiras será construído com a falsidade.
Quando encaramos a vida assim o resultado final é:
1. Que a nossa vida ganha mais significado, Ec.4.9;
2. Que em nossa vida encontraremos um porto seguro, E.4.10;
3. Que em nossa vida teremos a rica oportunidade de partilhar vida, Ec.4.11;
4. Que em nossa vida encontraremos companheiros para enfrentar as guerras da vida, Ec.4.12.
Diante de toda essa realidade que vimos no texto, resta-nos fazer a seguinte pergunta: Isso nos prepara para que? Nos prepara para estarmos de fato diante da mesa do Senhor com a seguinte visão: ler textos, Jo.13.1-20, 31-35:
1. Perdão relacional, v.1;
2. Fé relacional, v.31-32;
3. Humildade relacional, v.12-16;
4. Coragem relacional, v.17-20;
5. Unidade relacional,v.17-20.

A LUA ÀS VEZES TEM O FORMATO DE VÍRGULA PARA MOSTRAR QUE NEM NO INFINITO A AMIZADE E O CARINHO TEM UM PONTO FINAL.
QUE A NOSSA AMIZADE SEJA SEMPRE
UMA VÍRGULA...
SEM PONTO FINAL

VIVENDO PELA FÉ

VIVENDO PELA FÉ
HB.11.16-18



Int.
1. Escrita antes da destruição de Jerusalém e do templo;
2. Esta epístola foi escrita para combater os judaizantes que queriam fazer uma fusão entre o evangelho de Cristo e o Judaísmo;
3. Foi escrita para elucidar o evangelho de Cristo para os judeus conversos;
Esta epistola tem como tema central A SUPREMACIA DE CRISTO, ELE É SUPERIOR:
1. Aos Anjos, Hb.1.1-3;
2. Aos Profetas, Hb.1.1-3;
3. Há Moiséis, Hb.3.1-6;
4. Há Josué, Hb.4.1.-10;
5. Há Arão, Hb.5.1-10.
Em Cristo eu posso viver em fé.
I)QUEM ERA ABRAÃO
1. Era morador de Ur dos Caldeus;
2. Era Caldeu e não hebreu;
3. Era idolatra adorador de deuses, Js.24.2;
Abraão conhecia a Deus pelas poucas coisas que ouvia da tradição oral, isso era pouco para quem se tornou o Pai da Fé.
Como Abraão conseguiu ser justificado pela fé, Rm.4.3.
A expressão imputado significa lançar no livro.
Para entendermos essa pergunta precisamos entender quais são os elementos que compõem a fé que são:
1. Concordância;
2. Confiança;
3. Obediência.
Isso é o que chamamos de Fé, mas ele só pôde viver pela Fé porque ele:
1. Vivia na dimensão da Palavra;
2. Vivia na dimensão da Praticidade;
3. Vivia na dimensão da subjugação – do ego – da vontade – e do senso de direito.
Mas tudo isso só tem valor se nós ouvirmos o que diz Paulo em Fp.2.3.
Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Ef.4.25
Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
1°Jo.4.20-21
20Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? 21E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.
O principio para amar a Deus é amar aquele a quem vejo para fé o mesmo principio é válido, pois é na dimensão do viver com o próximo é que eu experimento a fé verdadeira.
Onde eu concordo, confiou e obedeço o meu irmão há ai a fé realmente acontece.

QUE TIPO DE OBREIROS SOMOS NÓS

QUE TIPO DE OBREIROS SOMOS NÓS


Texto Lc.12.15
O século 21 é o século das opções, tudo está ao nosso dispor e ao nosso alcance, com tantas opções ficamos às vezes perdidos sobre o que escolher, assim também funciona com a construção da nossa alma, enquanto obreiros isso também é aplicável, pois nós optamos que tipo de obreiros nós seremos.
Procuraremos mostrar em nosso estudo que o que vale é o que eu sou de fato, inclusive o texto que escolhemos fala sobre isso, não naquilo que temos, mas naquilo que somos de fato, um obreiro que tem seu caráter formado na espiritualidade que é construída em nós por meio de Cristo.
Em nosso estudo nós vamos ver cinco tipos de obreiros e o tipo ideal que temos que ser.
1. O Obreiro Forte, características desse tipo de obreiro, Jo.18.10; Lc.9.51-54.
1. Impetuoso;
2. Auto-confiante;
2. Emotivo, atua baseado em suas emoções;
Esse tipo de obreiro tem suas características em Pedro (MT.26.69-75), mas esse tipo de obreiro não é o tipo ideal para fazer a obra de Deus, pelas seguintes razões:
1. Essa fortaleza está na superficialidade;
2. Essa fortaleza atua na circunstancialidade;
3. Essa fortaleza não carrega em si a coragem e nem a lealdade.
4. O Obreiro Fraco, características desse tipo de obreiros, Rm.14.
5. Não tem segurança em sua mente, 14.5;
6. Atua como Juiz, julgando o outro pela falta de segurança que lhe falta para agir de forma correta, Rm.14.10;
7. Carrega em si a dúvida, não sabendo discernir as suas ação, Rm14.23.
Esse tipo de obreiro não serve para fazer a obra de Deus, pois como poderá Deus confiar em um homem que lhe falta:
8. Segurança, ou seja, disposição mental para discernir a Vontade de Deus para a Igreja;
9. Amor, pois quem atua como juiz atua na letra da lei e não no espírito da lei, que é amor;
10. Certeza das coisas, pois a dúvida cega não leva a verdade e não conhece de fato a verdade, um obreiro que não tem a verdade em si é porque não conhece a verdade de fato, Cristo a verdade que liberta;
3. O Obreiro Carnal, características desse tipo de obreiros, IISm.11.
1. Um homem movido pelos seus instintos carnais, IISm.11.2-4;
2. Um homem que atua com engano e falsidade, IISm.11.6-11-13;
3. Um homem desprovido de afetividade pelo próximo; IISm.11.13-17;
4. Um homem que se alegra na queda do outro, IISm.11.25,27.
Esse tipo de obreiro não serve para atuar na obra de Deus, porque para atuarmos como obreiros não podemos ser guiado por nossa carnalidade, mas sim por nossa espiritualidade em Cristo.
4. O Obreiro Menino, características desse tipo de obreiro, 1Co.13.11.
1.Fala e pensa como menino, ICo.13.11, pois o menino não tem suas faculdades intelectuais firmados na racionalidade que é construída em nós pelo evangelho, que nos capacita a sermos maduros, esta fase de infantilidade é marcado pelos conflitos de menino, quando estamos em conflitos estamos divididos, não dá para servir a Deus desse modo, Hb.5.13-14, o texto grego quando usa a palavra menino indica, alguém sem experiência;
2. Quando não se desenvolve as suas faculdades racionais, fica presa em seus ensinos de criança, não desenvolvendo a capacidade de raciocínio adulto, Gl.4.3;
3. Não tem a capacidade de absorver verdades profundas da Palavra de Deus, que nos faz crescer em sabedoria e graça, Hb.5.12.
Esse tipo de obreiro precisa crescer, pois Deus conta com homens maduros na fé, Hb.5.14, não dá pra fazer a obra de Deus com criancinhas melindrosas que a toda hora estão de biquinho quando suas vontades não são feitas.
5. O Obreiro Espiritual, características desse tipo de obreiro.
Poderia aqui colocar vários personagens para exemplificar para nós o tipo de obreiro ideal que Deus espera que nós sejamos, ao fazê-lo não estaria sendo leviano, pois existem vários personagens bíblico que servem como paradigma para nós, mas eu vou usar como exemplo de obreiro ideal o nosso Amado Mestre que é o exemplo por excelência para nós.
Jesus como obreiro tinha as seguintes realidades cravadas em sua consciência:
1. Consciência de obediência não circunstanciada, MT.4;
2. Consciência de serviço (a palavra servir aqui no original é diácono) não por interesse, mas pelo simples prazer de servir ao outro, MT.20.28;
3. Consciência da vocação com que foi chamado, MT.20.22;
4. Consciência de realizar a Vontade de Deus e não a Dele, Mc.14.35-36;
5. Consciência de que cada ser humano é único e que cada um deve ter um tratamento único, Cristo em cada relacionamento humano que ele tinha ele falava, agia e tinha atitudes diferentes, Jô.8; 3;
6. Consciência de que o seu ministério era para beneficiar não a ele mesmo mas toda a humanidade, MT.26.27-28.
Que Deus nos ajude a ser esse tipo de Obreiro que tenha essas realidades intrínsecas em nós para que o nosso ministério seja útil para Deus e para a humanidade.

O CAMINHO DO DISCIPULO PASSA PELO CAMINHO DOS HOMENS

O CAMINHO DO DISCIPULO PASSA PELO CAMINHO DOS HOMENS

LC.10.25-37

1. A pergunta do escriba era uma discussão que era debatida entre eles.
2. É a questão da obrigação, para eles só para com a comunidade
3. A rivalidade histórica: 1°Rs.17 (povo estrangeiro que fora enviado para habitar a terra de Samaria, e se misturaram com os israelitas dando origem a um povo mestiço, com seu próprio sistema de culto e um templo no monte Gerezim).
4. Por volta +- no ano 6 e 9 os samaritanos na festa da Páscoa por volta da meia noite jogaram ossos humanos na praça do templo


O texto em análise mostra dois caminhos distintos: - caminho dos homens e o caminho dos discípulos vejam 1° o caminho dos homens que é marcado pela:


I – Estrada
1. Frieza na alma, porque o tocar significaria perda para ambos:
Compra de cinza de uma novilha vermelha – perda de privilégios religiosos.
2. Senso de responsabilidade formalista, (não tocar em um defunto);
3. Inversão de valores, onde a pessoa passa a ser coisa;
4. Uma falsa idéia de serviço;
5. Perda da visão real de culto: - adorar – servir – buscar
6. Sobreposição das tradições em relação a Palavra;

II – Caminho
1. O samaritano se envolve com aquele que não fazia parte do seu círculo;
2. O samaritano não viu apenas um homem ele se viu caído ali (empatia), v.33;
3. O samaritano deu de tudo que era dele, v.34;
4. O samaritano trouxe para aquele judeu alívio para sua dor, v.34;
5. O samaritano traz a consciência verdadeira de cultuar a Deus, v.33;
6. O samaritano busca não o próximo que está próximo (as vezes estamos próximos mas ao mesmo tempo estamos distantes) mas o que está distante;

É com essa parábola que nós aprendemos o que é ser DISCIPULO DE CRISTO, QUE ROMPE LIMITES E VAI EM BUSCA DE TODOS OS PRÓXIMOS

VERDADES SOBRE A VISÃO DA ESCADA DE JACÓ

VERDADES SOBRE A VISÃO DA ESCADA DE JACÓ
GN.28.10-20
I – PORQUE ELA ACONTECEU?
Ela aconteceu para suprir uma necessidade existencial de Jacó, pois ele estava vivendo um drama familiar por um erro que ele mesmo provocou.
II – VERDADES DO TEXTO
1. E sonhou: e eis era posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus:
Simboliza Deus demarcando um espaço sagrado para falar com Jacó, Deus cria uma ruptura entre o profano e sagrado e faz do local da sua revelação um espaço sagrado, para se mostrar ao homem e para vocaciona-lo, ex. Gideão, Moisés, Paulo.
2. e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela:
Simboliza também que Deus está sempre em busca do Homem, para: salva-lo, capacitá-lo para fazer dele o veículo do cumprimento da sua vontade, pois, das entranhas de Jacó saiu as doze tribos que formaram o povo escolhido de Deus e de onde veio o salvador do mundo, Jo1.51.
3. E eis que o Senhor estava em cima dela...
Simbolizando que Deus não é aquele que somente demarca um espaço para sua revelação, mas marca o indivíduo, onde ele sai de uma condição para outra condição melhor, que é uma mudança não só existencial, mas uma mudança essencial, porque causa uma mudança na alma;
4. Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia.
Jacó só teve uma percepção clara de que aquele lugar não era comum pela maneira como ocorreu à revelação e a transformação essencial que aconteceu dentro de si:
Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus.
São duas as transformações que ocorreram: - certeza da presença viva de Deus em sua vida – que foi aberto um canal de comunicação entre ele e Deus, e isso marcou toda a sua existencia.

Que hoje você possa ver essa escada e possa vivenciar a mesma experiência transformadora de Jacó.

PROFETAS UM JEITO HUMANO DE DEUS FALAR COM OS HOMENS

PROFETAS UM JEITO HUMANO DE DEUS FALAR COM OS HOMENS
Jr.1.7-10; 1°Jo.4.1-6
“Através de homens e à maneira humana Deus nos fala, porque falando desse modo ele nos procura” (Sto. Agostinho)
O profeta, Deus em sua infinita graça busca o homem pela palavra, introduzindo no próprio homem a sua Palavra para buscar o homem, pois a sua Palavra é verdadeira, Is.40.8.
Um homem que pertencia em primeiro lugar a Deus, totalmente dedicado à Sua causa, e gozando de comunhão pessoal com Deus. Era um homem de confiança para transmitir a Palavra de Deus, e só falava sob a iluminação Divina que lhe passava o que deveria ser dito ao povo.
Quando a Palavra de Deus é introduzida no profeta a palavra que nele se encontra como algo da sua constituição que é fraca por natureza, torna-se forte pela sobreposição da Palavra Inspiradora de Deus, Jr.23.29.
O profeta é aquele homem que forja a mensagem Divina em linguagem humana para que a Palavra de Deus possa ser compreensível aos homens a qual ela se dirige Jz.13.6, Am.1.1.
A Palavra profética é aquela que traz a revelação de Deus aos homens, seja ela escrita ou oral.
I – CONTEÚDO DA PALAVRA PROFÉTICA
I.1. Instrução, norma;
II.2. Interpretação da história Hb.2.1;
III.3. Acusação e condenação;
IV. Promessa;
II – O OFICÍO PROFÉTICA
1°Sm.10.5-13; 19.18-24.
Os profetas nessas escolas eram preparados para uma atuação sociorreligiosa.
III – FUNÇÃO DO MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Encorajar o povo a confiar inteiramente na graça de Deus e no seu poder libertador;
2. Ensinar o povo que as bem-aventuranças Divina dependiam da sua submissão a Vontade Divina, ou seja, deveriam ter uma vida santificada a Deus, e não uma vida de ilusão santificadora, Is.1.13-18;
3. Deveriam introduzir a esperança no futuro redentor;
4. Professor da lei e da justiça, Lv.10.11; Dt.33.10; Ez.22.26.
IV - A PROFECIA COMO UM MINISTÉRIO NO NOVO TESTAMENTO
No NT o que nós temos não é o ofício profético como no AT, esta atuação profética foi até João Batista, Lc.16.16.
O que temos hoje é dom de Profecia, 1°Co.12.10; 14.3-4,31 e esse dom é sinal para os incrédulos,14.22.
A Palavra de Deus é inerrante, ou seja, não contem erros, portanto não pode ser julgada, 1°Pe.1.20-21, mas a profecia inspirativa essa deve ser julgada a Luz da Palavra, 1°Co.14.29; 1°Jo.4.1.
As profecias inspirativas devem ser julgadas devido a sua origem que pode ser:
Mt.7.15-23; Mt.24.24; 2°Ts.2.9-10; Gl.5.22-23
1. No próprio homem;
2. De Satanás;
3. No próprio Deus.

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS

IS.50.4

O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem
Meu Senhor me deu língua de iniciado,(causa da ação) para que eu soubesse falar ao exausto uma palavra.
Cada manhã me aviva o ouvido para que ouça como os iniciados.
Introdução
Cenário Político - Histórico:
1. Atividade profética dele está associada à expansão do Império Assírio sob a regência de Tiglate-Pilaser e o declínio de Israel que é levado cativo para Assíria e 722 a.c;
2. Seus sucessores Senaquerib e Sargão II continuam esse projeto expansionista parando quando são derrotados pelo Império Babilônico.
3. Cenário Espiritual:
Era de degradação, pois, é neste período que Acaz faz alianças deixando de confiar no Senhor e pede ajuda de Tiglate-Pilaser para que o livre dos Sírios e Israelitas 2°Rs.16.
Oferece seu próprio filho aos deuses Assírio para apaziguar os deuses e traze-lhe vitórias, 2°Cr28.3, tais atitudes trouxe perda e não ganho, perdeu a cidade de Elate para os edomitas que dava acesso ao Mar Vermelho, tornou-se vassalo da Assíria e perdeu o Negeb para os filisteus.
Ezequiel sobe ao trono e promove um avivamento efeito coca-cola, que não traz grandes resultados para o povo.
É diante desta situação que Isaias desenvolve este texto pedindo ciência para se conduzir no meio do caos e poder conduzir outros também Is.6.
Antes de vermos a importância do Estudo da Palavra de Deus para nossas vidas, vejamos primeiro o que significava ser um discípulo, pois é desta compreensão que nós entenderemos a importância do que é ser discípulo e a importância de estudarmos a Palavra de Deus.
I – QUEM ERA O DISCIPULO?
1. Era aquele que aceitava os ensinamentos de outro;
2. Era aquele que tinha um relacionamento produtivo com o seu mestre;
3. Era aquele que estava sempre atento as palavras do seu mestre, como fonte primeira para as suas concepções e conclusões;
4. Era aquele que correspondia ou refletia o seu mestre;
5. Era aquele que vivia os conselhos de seu mestre;
6. Era aquele que seguia o caminho da negação ego absoluto;
7. Era aquele que era amante da verdade.
Diante do que foi exposto até aqui estamos prontos agora para vermos a importância do Estudo da Palavra de Deus.
II – QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS?
SL.119
O Salmo 119 traz para nós alguns dos benefícios que adquirimos quando estudamos a Palavra de Deus, que garante para nós uma vida produtiva e abundante no Senhor
1. Purifica o meu Ser, v.9;
2. Ela cria uma proteção na minha alma contra o Pecado, v.11;
3. Ela traz alegria não circunstanciada, v.14;
4. Libertação dos vícios subjetivos que nos prende nas frustrações e angustias v.32;
5. Produz matéria prima para falarmos do plano de salvação para os perdidos, v.46;
6. Produz em nós consciência plena de quem somos e de que Deus É para nós, v.59;
7. Dá-nos condições de realmente darmos valor aquilo que tem valor em si, (a vida do outro), v.72;
8. Traz-nos consciência absoluta do domínio de Deus sobre todas as coisas criadas e não criadas, vrs.89-92;
9. Produz em nós o real saber, v.98-99;
10. Produz sabedoria aos simples, v.130.
III – DISPOSIÇÃO PARA ESTUDARMOS A PALAVRA DE DEUS
1. Espírito respeitoso, Is.66.2;
2. Espírito calmo ,Sl.25.9;
3. Amante da verdade, Sl.25.14;
4. Paciência, At.17.11;
5. Prudência, Mc.4.34

Portanto o ato de estudarmos a Palavra de Deus é contínuo e produtor que só terá fim quando o Filho do Homem se manifestar a sua Igreja.

Portanto estudem sem cessar.

Amem.

ADORAÇÃO VERDADEIRA

ADORAÇÃO VERDADEIRA
EF.5.19-20
Nossa análise sobre esse tema recairá na adoração coletiva, para isso deve ser considerado alguns aspectos importante do texto
19 Falando entre vós cântico sagrados, salmos e cânticos de louvor e cânticos espirituais (esse tipo de cântico é aquele que é produzido na alma do indivíduo impulsionando pelo Espirito Santo), cantando e salmodiando (com instrumentos de corda, isto fala como deveria ser feito), e salmodiando de coração ao Senhor.
20 Agradecendo em todo tempo o nosso Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo.
21 Sujeitando-nos (colocar-se sob, submeter-se. Usado no sentido militar de soldados submetendo-se a seus superiores, ou de escravos submissos a seus senhores.
A palavra tem a idéia primária de abrir mão de seu próprio direito ou vontades, isto é, subordinar-se a Fp.2.3 ) falar sobre ego absoluto, conversão um ao outro, ao outro em temor a Cristo.
INTRODUÇÃO
SIGNIFICADO DO VOCABULO
 Render-se, Mt.4.10, o vocábulo vem do termo grego prosekunei, originalmente esse vocábulo significava beijar, quando os gregos adoravam os deuses, abaixavam-se até o solo beijando a terra;
 Servir, Hb.9.14;
 Reverenciar, preucupar-se com aquilo que agrada a Deus, Jo.9.31, Mq.6.8;
 Oferecer sacrificio Sacerdotal, At.13.2-3.
Quais os elementos que compõem a adoração coletiva verdaeira a Deus?
O texto que iremos analisar nos mostra esses elementos importantes para a Adoração
1. Comunicação real entre os adoradores, essa comunicação é composta de:
Palavras verdadeiras, Ef.4.25, Palavras consoladoras1°Ts.2.17, , Palavras de Exortação, 1°Ts.5.11;

Essa disposição de comunicar de forma real levará a uma conseqüência natural que é cantar de forma espiritual.



2. Comunhão real (participação em comum), esses cânticos espirituais só podem ser produzidos se houver comunhão de almas e não de materialidade, essa comunhão é produzida a partir da subjugação das:
 Vontades
 Emoção aqui está o ego absoluto, onde somos levados a buscar tudo para nós mesmos sem levar em conta a existência do outro, onde há dominação do ego absoluto ai não há adoração de alma, mas de materialidade.
 Intelecto
Para adorarmos a Deus todos nós devemos estar presentes e direcionarmos todo o nosso ser para o ato de adorar a Deus sem interferências sejam elas externas ou internas.

3. Agradecimento Real, é quando a Igreja esta tocada profundamente por aquilo que Deus fez, faz e fará por ela, como é que se constrói esse tipo de agradecimento a Deus:
 Aceitação, porque na vida teremos aflição;
 Reflexão, porque em cada situação da vida Deus está nos ensinando algo;
 Subjugação, que é o ato de abrir mão dos seus direitos e vontades em relação aos direitos e vontades de Deus, Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece, Fp.4.13.

4. Sujeição Real, é o ato de abrir mão dos seus direitos e vontades em relação ao outro, como é que podemos nos sujeitar um ao outro:
 Conversão um ao outro, dar meia volta nas relações mal resolvidas e transformá-las em benção;
 Arrependimento um ao outro, voltar-se para longe do rancor, ira, tristeza etc...;
 Salvação um ao outro, o vocábulo sig. Largura, espaço, ser livre de opressão, daí libertação, aqui envolve a questão do perdão.
Portanto para adorar a Deus precisamos ter comunhão real, agradecimento real e sujeição real, para que Deus possa receber a nossa adoração como cheiro suave diante Dele, e recebamos a sua graça como resposta a nossa adoração real.

A CONSTRUÇÃO DE CRISTO EM NÓS

A CONSTRUÇÃO DE CRISTO EM NÓS
Fp.2.6-8
O texto que iremos estudar ele nos mostrará as bases da construção de Cristo em nós, não podemos só viver Cristo fora de nós, nos conceitos, idéias, tradições sacralizadas, se assim fizermos o máximo que conseguiremos é construir um muro ao redor de nós, o que não basta, mas deve ser construído dentro o que nos tornará igual a Cristo.
Vejamos então como Ele é construído em nós.
1. ...haja em vós o mesmo sentimento, esta fala de Paulo é um imperativo, uma ordem em que não há opção, portanto eu devo seguir o exemplo Dele.
O sentido deste texto é o seguinte, tende a mentalidade, tende a disposição mental, tende o pensamento, significando para nós que para agirmos como Ele agiu, Ele deve está de fato dentro de mim. Porque Ele é a fonte geradora de atitudes e ações, Jo. 15.
2. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Paulo esta mostrando aqui que Cristo em sua essencialidade com Deus não se apegou a isso, para realizar a sua missão, essa atitude levou a uma ação que mudaria a história do homem.
3. Mas esvaziou-se (tornar sem efeito, privar-se de) a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Para entendermos esse texto precisamos compreender o que está envolvido nesse processo em que Cristo se esvaziou.
O texto não trata do esvaziamento da Divindade de Cristo, mas sim que Ele se esvaziou da manifestação da sua Divindade para ganho pessoal, ou seja, Ele auto-renunciou não manifestar o seu poder de forma independente em benefício próprio, IICo.8.9.
Mas vejamos o que aconteceu com Cristo neste processo de esvaziamento.
 Identificação conosco em todas as áreas, exceto no pecado, Hb.2.10, portanto para a construção de Cristo em nós deve haver identificação com Ele;
 Auto-limitação, pois toda a sua ação na terra foi feita no poder do Espírito Santo, mediante a sua entrega a esse poder, Jo.14.12;
 Cristo se tornou passível as realidades humanas, e com elas cresceu espiritualmente, Hb.5.8-9;
 Cristo em sua encarnação venceu o pecado não em sua divindade, mas em sua humanidade, mostrando que é possível crescer e tornar-se templo efetivo da manifestação de Deus.
O interessante é que Cristo faz tudo para se tornar servo, ou escravo, para servir aos outros, MT.20.27-28;.
Mas prossigamos em nosso estudo agora Paulo diz:
4. e achando na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
O termo aqui humilhar é rebaixar-se, e esse rebaixamento de Cristo foi voluntário, não houve uma pressão para que Ele fizesse aquilo, mas Ele por si só se rebaixou para trazer salvação, diante disso o que eu devo fazer, seguir a mim mesmo ou há Cristo, e a morte de Cristo foi uma morte cruel, Dt.21.23; Gl.3.13; Hb.12.2.
Diante de tudo que nós analisamos essa construção do Cristo em nós deve ser feita da seguinte forma:
1. Termos a mente de Cristo em nós, ou a, disposição mental Dele para que nos doemos ao nosso amigo;
2. Não nos agarrarmos aos nossos pré-conceitos, egoísmos, vontades e alvos que excluam nosso amigo, mas que nos esvaziemos de tudo isso para que a nossa disposição seja a mesma de Cristo;
3. Que nos rebaixemos para buscar o bem do meu amigo;
4. Identificação com o nosso amigo;
5. Auto-limitação, no sentido de deixar Cristo por meio do Seu Espírito nos capacitar do poder do amor, para estarmos agindo em prol do amigo;
6. Vivenciar a realidade do amigo com todas as suas complexidades;
7. Vencermos as diferenças não baseados na falsa espiritualidade, mas na nossa humanidade onde temos relações com o nosso amigo.

Que Deus nos ajude a seguirmos o exemplo de Cristo.

NOSSA VOCAÇÃO É DIVINA E NÃO HUMANA

NOSSA VOCAÇÃO É DIVINA E NÃO HUMANA
1°TM.4.12-16

I - Contexto Histórico
1. Timóteo está pastoreado a Igreja de Éfeso (1°Tm.1.3) que foi fundada na 2° Viagem missionária de Paulo. At.15.41, pois Paula partiria para a região da Macedônia.
2. Paulo fez 4 grandes viagens missionárias que está registradas em Atos dos Apóstolos nos cap. 13-28.
3. Paulo sabia que não voltaria mais para Éfeso escreve esta epistola estando na região da Macedônia para instruir Timóteo como proceder em relação a si mesmo e em relação a Igreja, 3.14-15.
II – Propósito da Epistola
Esta epistola tem como propósito dar ao jovem pastor várias instruções referente a si e a Igreja, 1.3,18; 4.1-8; 6.3-5
O texto abaixo está traduzido como está no original
12. Não de ti juventude despreze ele mas exemplo tu nasceste da fé em palavra , em modo de viver em amor, em fé, castidade ,
13. Até o momento ir vigie tu leitura , da advertencia, do ensino .
14. Não descuida tu da em por ti da graça (dom), que ele deu (possibilidades e capacidades) para ti por meio dos profetas por imposição das mãos dos presbíteros .
15. Isto cultive , em nisto tu, para de ti progresso manifesto que ele todos .
16. Tu retenha em ti mesmo e o ensino, tu teime com eles isto pois fazendo e a ti mesmo salvará e ouvindo ti.
Não deixe que ninguem despreze a tua mocidade
12Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza.
 Aqui Paulo combate a idéia de que ele por ser jovem (30,40 anos eram considerados jovem para assumir igrejas, para um Rabino a pessoa aos 30 anos estava pronta para a autoridade e aos 40 para o discernimento) para assumir o cargo não estava pronto.
 Paulo mostra aqui que a capacitação dele tem origem fora dos padrões humanos gerado em fé pela Palavra.
 A palavra dentre outras conotações que tem traz o sentido também de pureza de ato e sentimento.
 E que, portanto o seu padrão de conduta não está arraigado nos padrões dos hereges, baseados na finitude de seus preceitos.

v. 13Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
 Que haja uma preparação prévia para o ensino, essa é a idéia do verbo.
 Atitudes para um bom desenvolvimento na obra de Deus.

v. 14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
 Aqui há uma advertência de Paulo para Timóteo para que não se impressione com os ataques infundados dos opositores, mas que veja como foi a sua chamada, não por força da operosidade humana, mas Divina, mas feita por uma assembléia de ancião.

v.15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
 O verbo aqui da à idéia de que a mente deve estar submersa nesses esforços, como o corpo que respira o ar.
 O resultado desse progresso é que seja visto e vivido por todos.

v. 16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
 Preste a atenção na Palavra de forma continuada e progressiva, essa é a idéia da ação verbal cuidar.
Portanto que cada uma de nós não paremos em colocar em operosidade a nossa vocação, pois ele é Divina e não humana