segunda-feira, 27 de setembro de 2010

QUE TIPO DE OBREIROS SOMOS NÓS

QUE TIPO DE OBREIROS SOMOS NÓS


Texto Lc.12.15
O século 21 é o século das opções, tudo está ao nosso dispor e ao nosso alcance, com tantas opções ficamos às vezes perdidos sobre o que escolher, assim também funciona com a construção da nossa alma, enquanto obreiros isso também é aplicável, pois nós optamos que tipo de obreiros nós seremos.
Procuraremos mostrar em nosso estudo que o que vale é o que eu sou de fato, inclusive o texto que escolhemos fala sobre isso, não naquilo que temos, mas naquilo que somos de fato, um obreiro que tem seu caráter formado na espiritualidade que é construída em nós por meio de Cristo.
Em nosso estudo nós vamos ver cinco tipos de obreiros e o tipo ideal que temos que ser.
1. O Obreiro Forte, características desse tipo de obreiro, Jo.18.10; Lc.9.51-54.
1. Impetuoso;
2. Auto-confiante;
2. Emotivo, atua baseado em suas emoções;
Esse tipo de obreiro tem suas características em Pedro (MT.26.69-75), mas esse tipo de obreiro não é o tipo ideal para fazer a obra de Deus, pelas seguintes razões:
1. Essa fortaleza está na superficialidade;
2. Essa fortaleza atua na circunstancialidade;
3. Essa fortaleza não carrega em si a coragem e nem a lealdade.
4. O Obreiro Fraco, características desse tipo de obreiros, Rm.14.
5. Não tem segurança em sua mente, 14.5;
6. Atua como Juiz, julgando o outro pela falta de segurança que lhe falta para agir de forma correta, Rm.14.10;
7. Carrega em si a dúvida, não sabendo discernir as suas ação, Rm14.23.
Esse tipo de obreiro não serve para fazer a obra de Deus, pois como poderá Deus confiar em um homem que lhe falta:
8. Segurança, ou seja, disposição mental para discernir a Vontade de Deus para a Igreja;
9. Amor, pois quem atua como juiz atua na letra da lei e não no espírito da lei, que é amor;
10. Certeza das coisas, pois a dúvida cega não leva a verdade e não conhece de fato a verdade, um obreiro que não tem a verdade em si é porque não conhece a verdade de fato, Cristo a verdade que liberta;
3. O Obreiro Carnal, características desse tipo de obreiros, IISm.11.
1. Um homem movido pelos seus instintos carnais, IISm.11.2-4;
2. Um homem que atua com engano e falsidade, IISm.11.6-11-13;
3. Um homem desprovido de afetividade pelo próximo; IISm.11.13-17;
4. Um homem que se alegra na queda do outro, IISm.11.25,27.
Esse tipo de obreiro não serve para atuar na obra de Deus, porque para atuarmos como obreiros não podemos ser guiado por nossa carnalidade, mas sim por nossa espiritualidade em Cristo.
4. O Obreiro Menino, características desse tipo de obreiro, 1Co.13.11.
1.Fala e pensa como menino, ICo.13.11, pois o menino não tem suas faculdades intelectuais firmados na racionalidade que é construída em nós pelo evangelho, que nos capacita a sermos maduros, esta fase de infantilidade é marcado pelos conflitos de menino, quando estamos em conflitos estamos divididos, não dá para servir a Deus desse modo, Hb.5.13-14, o texto grego quando usa a palavra menino indica, alguém sem experiência;
2. Quando não se desenvolve as suas faculdades racionais, fica presa em seus ensinos de criança, não desenvolvendo a capacidade de raciocínio adulto, Gl.4.3;
3. Não tem a capacidade de absorver verdades profundas da Palavra de Deus, que nos faz crescer em sabedoria e graça, Hb.5.12.
Esse tipo de obreiro precisa crescer, pois Deus conta com homens maduros na fé, Hb.5.14, não dá pra fazer a obra de Deus com criancinhas melindrosas que a toda hora estão de biquinho quando suas vontades não são feitas.
5. O Obreiro Espiritual, características desse tipo de obreiro.
Poderia aqui colocar vários personagens para exemplificar para nós o tipo de obreiro ideal que Deus espera que nós sejamos, ao fazê-lo não estaria sendo leviano, pois existem vários personagens bíblico que servem como paradigma para nós, mas eu vou usar como exemplo de obreiro ideal o nosso Amado Mestre que é o exemplo por excelência para nós.
Jesus como obreiro tinha as seguintes realidades cravadas em sua consciência:
1. Consciência de obediência não circunstanciada, MT.4;
2. Consciência de serviço (a palavra servir aqui no original é diácono) não por interesse, mas pelo simples prazer de servir ao outro, MT.20.28;
3. Consciência da vocação com que foi chamado, MT.20.22;
4. Consciência de realizar a Vontade de Deus e não a Dele, Mc.14.35-36;
5. Consciência de que cada ser humano é único e que cada um deve ter um tratamento único, Cristo em cada relacionamento humano que ele tinha ele falava, agia e tinha atitudes diferentes, Jô.8; 3;
6. Consciência de que o seu ministério era para beneficiar não a ele mesmo mas toda a humanidade, MT.26.27-28.
Que Deus nos ajude a ser esse tipo de Obreiro que tenha essas realidades intrínsecas em nós para que o nosso ministério seja útil para Deus e para a humanidade.

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