segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Vida Encarada como um Fluxo e Refluxo que nos Alcança

A Vida Encarada como um Fluxo e Refluxo que nos Alcança
Ec.11.1


Deixa ir (para) teu pão sobre a superfície das águas porque da abundância das águas ele encontrará.

I – Definir sobre o que o texto está falando.
O texto em questão é uma reflexão filosófica sobre a vida em toda a sua existencialidade, onde o Pregador após viver uma vida sem Deus viu o perigo que isso representava Ec.12.8 um vazio, ou seja, viver a vida como se Deus não existisse e não agisse na história do homem.
O texto que iremos analisar fala de vida, vivida a partir do outro e com o outro, pois nossa personalidade é construída a partir das relações que eu estabeleço, portanto para vivermos de forma plena é preciso estabelecer relações verdadeiras.
Quais são as verdades que encontramos no texto que nos dá base para encararmos a nossas vidas como um fluxo e refluxo que nos alcança?
1. A preposição para que indica direção dá idéia de que temos que viver em direção a vida, vida aqui é vida se tiver o outro como ser real para mim, Jo.5.1-6; Lc.19.1-10. Porque nem sempre o outro é real para mim, Mt.20.30-31, quando não me vejo nele ele não é real, ele é simplesmente uma coisa, Gl.2.11-14.
2. A vida é composta de relações reais e verdadeiras e não se podem construir relações de forma fragmentária, ou seja, minhas relações serão construídas a partir da seletividade, Lc.10.25-37 (existem duas realidades neste texto o caminho e a estrada, aqueles que andam na estrada são seletivos em suas relações, os que andam no caminho buscam o próximo que se encontra em qualquer lugar), onde eu determino quem será o meu próximo, Ec.11.2;
3. O texto diz que o pão deve ser lançado na superfície das águas, isso fala de continuidade e possibilidades, o que o texto quer dizer é que: em se tratando de relações nós temos que na continuidade e possibilidades da vida eu não posso me fechar em mim mesmo achando que eu mesmo me basto para mim mesmo, Jô.8.4-5, eu tenho que viver a vida em toda a sua continuidade e aproveitar cada possibilidade para construir e afirmar as minhas relações, Jo.8 (aqui houve uma ilegalidade por parte dos escribas e fariseu, pois, a lei determinava que ambos deveriam ser apedrejados, só trouxeram a mulher) , Ec.11.3-6.
4. Porque não lançar o pão no fundo das águas? É bem verdade que profundida fala de substancialidade, ou seja, de firmeza, neste caso aqui essa idéia não vale, pelas seguintes razões: - aquilo que é profundo fala de – obscuridade – densidade – obstáculos difíceis de serem transpassada - depressões perigosas – vida hostil a qualquer tipo de aproximação – ambiente onde ocorrem misturas quase que indissolúvel, Lc.22.1-6,47, diante disso fazendo uma analise para a construção de relações esse tipo de ambiente não é salutar para a construção de relações com o outro, porque no fim de tudo o que sobra é as construções que eu durante a minha vida eu busquei, vr.6-8;
5. A vida é de fato um fluxo e refluxo o vr.9 diz que temos que viver a vida, mas vive-la de forma responsável onde eu leve a sério todas as coisas esse é o fluxo da vida, Lc.12.15, porque se assim eu não fizer a lei da semeadura virá, esse é o refluxo da vida trazendo para mim tudo aquilo que eu lancei ao longo da minha existência e durante ela, Lc.12.16-21;
6. Vomita a irritação (estado) da tua alma e faze passar a perversidade do teu corpo porque a juventude e a plenitude (adolescência) da mocidade é vazio.
O texto afirma um estado devastador onde não se pode criar vínculos enquanto não nos libertarmos deste tipo de sentimento, pode-se até criar relações mas elas não serão verdadeiras será construído com a falsidade.
Quando encaramos a vida assim o resultado final é:
1. Que a nossa vida ganha mais significado, Ec.4.9;
2. Que em nossa vida encontraremos um porto seguro, E.4.10;
3. Que em nossa vida teremos a rica oportunidade de partilhar vida, Ec.4.11;
4. Que em nossa vida encontraremos companheiros para enfrentar as guerras da vida, Ec.4.12.
Diante de toda essa realidade que vimos no texto, resta-nos fazer a seguinte pergunta: Isso nos prepara para que? Nos prepara para estarmos de fato diante da mesa do Senhor com a seguinte visão: ler textos, Jo.13.1-20, 31-35:
1. Perdão relacional, v.1;
2. Fé relacional, v.31-32;
3. Humildade relacional, v.12-16;
4. Coragem relacional, v.17-20;
5. Unidade relacional,v.17-20.

A LUA ÀS VEZES TEM O FORMATO DE VÍRGULA PARA MOSTRAR QUE NEM NO INFINITO A AMIZADE E O CARINHO TEM UM PONTO FINAL.
QUE A NOSSA AMIZADE SEJA SEMPRE
UMA VÍRGULA...
SEM PONTO FINAL

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